NARRAÇÃO Logo em nossos primeiros anos de vida, uma das coisas que mais fazemos é narrar fatos de nosso cotidiano, sejam eles acontecimentos reais ou imaginários.
A narração consiste na exposição escrita ou oral de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos mais ou menos sequenciados.
Utilizamos alguns critérios na construção dos sentidos, sendo que às vezes não nos damos conta disso para construir os sentidos. Esses elementos são:
Espaço - local onde acontecem os fatos, é onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, ou seja, aquele que retrata acontecimentos ligados às lembranças do narrador.
Tempo - é o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.
O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.
Personagens - São as peças fundamentais, pois sem elas não haveria o próprio enredo.
Há a predominância de personagens que se destacam pelos atos heroicos, chamadas de principais, outras que se relacionam pelo seu caráter de oposição, as antagonistas, e as secundárias, que não se destacam tanto quanto as primárias, funcionando apenas como suporte da trama em si.
Narrador - É aquele que narra a história, atuando como um mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades:
Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa.
Ex.: Eu estava na varanda de minha casa, quando um barulho interrompeu o silêncio!
Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o uso da 3ª pessoa.
Ex.: Paulo estava na varanda de sua casa, quando um barulho interrompeu o silêncio!
Narrador Onisciente - Esse sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação. Muitas vezes sua voz se confunde com a dos personagens, é o que chamamos de Discurso Indireto Livre.
Todos estes elementos correlacionam entre si, formando o que denominamos de enredo,
que é o desencadear dos fatos, a essência da história, a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que talvez não corresponderá às expectativas do leitor.
Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou trágico, dependo do ponto de vista do narrador.
Produções de textos realizadas pelos meus alunos do 2º ano do ensino médio.
O Semáforo Juninho
Mais uma semana de trabalho que se inicia para nosso amigo Juninho. O que será que ele irá nos contar desta vez?
-Bom dia amiguinhos, eu sou o Juninho e estou aqui na avenida 7 de setembro na minha linda cidade de Florianópolis, para mais um dia de trabalho.
-Nossa! Hoje o dia está muito movimentado. Bi!Bi!Bi!
-Olha que velhinha mais fofinha;
-Uai, será que ela não está vendo o sinal vermelho? Meu Deus!
_Alguém ajude! Ajude!
-Ahhhhhhhhhh! Graças a Deus que aquele rapaz bondoso a ajudou.
Temos que cuidar dos nossos vovozinhos para que não andem sozinhos pois é muito perigoso, visto que já estão velhinhos é sempre bom alguém da família os acompanhar.
-É mais um que se foi...Agora vou descansar para mais tarde continuar a cuidar dos meus amiguinhos no trânsito.
-Tchau...Tchau...pessoal!
Talita Blender
2º ano
CEEJA José Alves de Almeida
